27 de jun. de 2008

II ENCONTRO A DISTÂNCIA – Reflexão do texto Repensando a avaliação - Turma 12

Leia o trecho retirado do texto de César Nunes:
[...] um grupo da Faculdade de Educação de Harvard acredita que o objetivo maior do ensino oferecido por ele deve ser o “Ensino para a Compreensão” (WISKE, 1998).
Para nós, educadores, quais são os objetivos de aprendizagem que temos em nossa disciplina? Será que já refletimos sobre o comportamento do aluno que compreende, total ou parcialmente, ou que não compreende o que estamos vivenciando com ele?
Reflita e socialize suas idéias neste ambiente.

19 comentários:

Anônimo disse...

Spinelli mostra em seu texto a pirâmide de Machado, onde o mesmo exibe 'etapas' para se chegar a aprendizagem.Spinelli fala algo que, com certeza, todos nós educadores falamos diariamente nas nossas salas de aula:é necessário que nossos alunos tenham um objetivo a ser alcançado.Se não há um objetivo a ser alcançado, o que farei com os dados, com as informações, para que vai me servir o conhecimento? Os objetos virtuais , podem ser um grande aliado , tanto do professor quanto do aluno, já que o mesmo foge da rotina do dia-a-dia escolar,e estar mais próximo ao aluno ,já que a grande maioria usa tecnologias no seu cotidiano:mp3, computador,dvd entre outros.O objeto virtual permite ao aluno construir, analisar e se preciso, reconstruir oconhecimento proposto pelo mesmo, de forma dinâmica e criativa. É comum recebermos alunos no ensino fundamental sem o domínio da leitura, melhor, sem decodificar letras.Foi oferecido a alguns alunos fora de faixa, usar o computador para digitar textos e o resultado foi satisfatório. Alguns, já fora de faixa, se sentiam constrangidos diante de alguns mais novos que dominavam a leitura. Eles tinham um objetivo a ser alcançado e a saída do 'tradicional'os empolgou e os objetivos foram alcançados.

Anônimo disse...

Professores criam situações de aprendizagem que é um avanço, mas nao o suficiente para que haja qualidade no ensino, frente aos avanços tecnologicos.
Devido o acesso a comunicação e a informação os alunos já vêm a escola com um conhecimento previo, o que nao ocorria a algum tempo atrás.
Daí então a importancia da "piramide Informacional" com DADOS, INFORMAÇÕES, CONHECIMENTO E INTELIGENCIA.

Anônimo disse...

Trabalhamos com o objeto virtual de aprendizagem que desenvolvia a temática " Sexo na Cabeça".O mesmo abordava a sexualidade sobre vários aspectos: Social,cultural,fisiológico, afetivo, entre outros.
O objeto virtual é uma animação. Criativo e estimulador, o mesmo permite que os educandos elaborem seus próprios conceitos, deste modo contribui para a formação de pessoas cidadães, capazes de vislumbrar a dimensão da sexualidade com todas as suas riquezas.

Anônimo disse...

No texto o termo "Ensinando para compreensão"(MISKE,1998), entendo que é o ensino onde o aluno aprende e dessa aprendizagem faz uso para definir seus objetivos de vida.
Os objetivos de aprendizagens que tenho em termo do aluno que compreende é de que seja mais aperfeiçoado, para que dele tenha recompensa na sua utilização. Em relação ao aluno que entende parcialmente é de que vamos repensar atividades que venham melhorar o rendimento do aluno e em relação ao que não compreende é procurar situações de aprendizagens que motivem esse aluno na aprendizagem de determinados conteúdos, replanejando, mostrando a importância do saber no futuro do aluno e utilizando as diversas situações de aprendizagem que venham fovorecer ou motivar uma melhor compreensão do conteúdo ao aluno, obtendo assim um mínimo rendimento.

Anônimo disse...

O texto de César Nunes reflete sobre o “Ensino para a compreensão” e questiona a postura do aluno mediante o processo de construção do conhecimento. Coloca ainda que a obrigatoriedade dos trabalhos avaliativos tem impedido uma maior disseminação das praticas educacionais que trabalhem valores, competências e habilidades. O texto nos leva ainda a fazermos uma reflexão a respeito dos objetivos de aprendizagem que temos em nossa disciplina bem como do comportamento do aluno em relação ao que estamos vivenciando com ele no dia a dia das nossas aulas.
Sabemos que a aprendizagem baseada em problemas permite que o aluno defina o problema, selecionem dados e informações e elabore um plano de resolução. O uso da tecnologia para a avaliação dessas habilidades vai facilitando o trabalho do professor e dinamizando as atividades, ao passo que os problemas são abertos e passiveis de diversas interpretações. Quando falamos de uma educação que prepare o aluno para ser cidadão num mundo tão versátil chegamos à compreensão de que os alunos precisam aprender a aprender e passar por um processo de conscientização sobre o que ele já sabe ou não sabe e como ele aplica isso na prática. Tal situação convida-nos a fazer uma avaliação da nossa pratica e permite-nos afirmar que ainda nos falta uma compreensão mais profunda acerca do comportamento do nosso aluno mediante o que ele aprende ou deixa de aprender em consonância com os seus valores e objetivos de vida. É necessário, pois, que os métodos de avaliação usados em nossas disciplinas tenham um caráter interpretativo e colaborativo; que dêem margem para o desenvolvimento do senso critico do aluno, e que sejam capazes de superar essa visão fragmentada do conhecimento. Acreditamos, portanto, que se repensarmos a avaliação numa respectiva de construção coletiva do saber, onde os próprios alunos se tornem capazes de criar situações problema condizentes com os conteúdos curriculares, escrever roteiros para o desenvolvimento dos trabalhos em etapas e definir papeis dentro dos grupos para que as atividades sejam desenvolvidas de forma sistematizada, estaremos contribuindo de modo significativo para o progresso intelectual do aluno. Nesse sentido torna-se necessário que os critérios avaliativos envolvam: domínio do conteúdo, criatividade, pontualidade, capacidade de interagir e expressar-se individualmente e em grupo e que os recursos tecnológicos utilizados permitam uma avaliação aberta e favoreçam a troca de idéias e experiências, coleta de dados e sistematização das informações, servindo ao mesmo tempo como instrumento de avaliação e de construção do conhecimento cientifico.

messiasprofessor disse...

COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO: "REPENSANDO A AVALIAÇÃO" DE CÉSAR NUNES.

Concordo com o autor César Nunes, quando afirma que o processo de repensar a avaliação deveria ser indissociável do processo de repensar a educação. Pois, na prática, o processo de avaliação em nossas escolas tem se resumido, na maioria das vezes,em quantificar através de exames, provas e testes escritos etc, embora saibamos que a avaliação classificatória é perversa, pois através dela não percebemos ou não refletimos "sobre o comportamento do aluno que compreende totalmente, parcialmente ou não compreende" totalmente o que foi ensinado. Pois, muitas vezes descobrimos que aquele aluno que se saiu bem na prova ou teste e que é classificado como "inteligente", "capaz" etc, pode ter recorrido à artifícios, inclusive o da cola. Enquanto aquele que não se saiu bem é classificado como "incompetente". É este o modelo de avaliação que praticamos em nossas escolas, e que tem impedido práticas avaliativas que trabalhem valores, competências e habilidades, como capacidade de resolver problemas, autonomia, pensamento crítico, capacidade de trabalhar em grupo, etc.
Observamos também que existem avanços com o uso de tecnologias nos processos de avaliação, embora, para nós da escola pública, continua tudo na mesma, pois continuamos "classificando" os nossos alunos como "inteligentes" ou como "incompetentes". Porque ao avaliarmos o desempenho dos nossos alunos, esquecemos, na maioria das vezes, de avaliar o seu desempenho global, como mudança de atitude, envolvimento e crescimento do mesmo no processo de aprendizagem. Esquecendo-nos de que é preciso considerar os dados obtidos continuamente através do acompanhamento das atividades do dia-a-dia da sala de aula, especialmente oportunizando a participação ativa do aluno.
Muitas vezes, esquecemos que a avaliação deve ser compreendida como um elemento integrador entre o ensino e a aprendizagem, um conjunto de ações, um elemento de reflexão e um instrumento para possibilitar ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades. E ao professor, para que possa refletir sobre a sua prática. Daí, a sua função contínua e diagnóstica.
Para nós, professores da escola pública, os avanços com o uso das tecnologias nos processos de avaliação é apenas um sonho. Não é a nossa realidade.

Anônimo disse...

O texto de César Nunes, repensando a avaliação,suscita uma série de questionamentos no âmbito da avaliação,podemos mencionar os seguintes: Como avaliar todas as dimensões do educando no processo ensino-aprendizagem? Que ferramentas pedagógicas temos a nossa disposicão ou precisamos criar? Como encontrar uma metodologia que leve em consideração os aspectos quantitativos e qualitativos do processo avaliativo? Como dá ênfase as competências, as habilidades e valores tão cruciais para uma educação humanizadora? Como sair do binário acertou/errou tão presentes no nosso sistema de avaliação? Como lecionar valorizando a dimensão da compreenssão?
Estas indagaçoes inquietam e pertubam os educadores que buscam sem cessar aprimorar sua docência,vislumbrando sempre o melhor do melhor,que almejam o sucesso da educação como uma práxis libertadora,desenvolvendo o educando holísticamente.São educadores resilientes, que acreditam na educação e estão comprometidos com novas situações de apredizagem.
A reflexão do texto abordadado,lança luzes em uma realidade repleta de pontos doloridos, de dilemas,de resistências pedagógicas, de contradições e carente de novos horizontes,propondo algumas sugestões de como humanizar o universo da avaliação.
Salienta a importância de se trabalhar com problemas abertos, que permitem o aluno pensar, desenvolver um planejamento,construir o seu próprio caminho para chegar a uma solução,enfatiza o uso de sofware inteligentes que permitam a manipulação de informações de maneira investigativa, crítica, autônoma e protagonizadora, onde o sujeito constrói o conhecimento.Enfoca também a utilização de situaçoes-problema como um recurso valioso no mundo da avaliação.
Em suma o texto é provocador, pois, traz um reflexão nova para um mundo "obsoleto" que urge por novos parâmetros avaliativos, a dimensão subjetiva do educando é algo relevante e não pode ser descartada.

Anônimo disse...

AVALIAÇÃO ENQUANTO PROCESSO

Muitos são os fatores que influenciam a avaliação da aprendizagem, no entanto compreendemos que vários problemas de aprendizagem podem estar atrelados a objetivos não muito claros e muitas vezes impossíveis de serem alcançados e por isso acabam se esfacelando, se perdendo no transcorrer do processo.
Entretanto, precisamos definir objetivos que sirvam como norte para prática pedagógica nas diferentes áreas do conhecimento e seus componentes curriculares, de modo que sejam persuadidos em todos os momentos do fazer pedagógico escolar.
Considerando o exposto, apresentamos como objetivo geral de ensino para área das Ciências: desenvolver a capacidade de analisar, criticar, sugerir e criar; de modo a articular os conteúdos curriculares ao cotidiano dos aprendentes.
Desse modo, reconhecemos que as expectativas de aprendizagem têm privilegiado o aspecto quantitativo em detrimento do qualitativo. No entanto, os diferentes ritmos de aprendizagem e as necessidades específicas de cada aprendente são ignorados pela maioria dos ensinantes. Daí, entendemos que a avaliação deve ser processual, devendo levar em consideração as múltiplas competências e habilidades desenvolvidas por cada aprendente no transcorrer das atividades cotidianas.

Anônimo disse...

Entendemos que o processo avaliativo é muito complexo nos dias atuais, e com o uso das novas tecnologias podemos melhorá a avaliação quando utilizamos os conteúdos ministrados com a prática dos alunos, mas não deixando de entender esse processo com algo dinâmico e não estático, pois envolve desde a família até a comunidade escolar em geral.
Sim era bom que a nossa bolsa fosse depositada.

Anônimo disse...

Nós sabemos que a avaliação é um instrumento fundamental para o processo ensino-aprendizagem. Assim podemos analisar os resultados do nosso trabalho e verificar o desempenho dos nossos alunos. Sabemos, também, que deve ser um processo contínuo e dinâmico para que realmente o aluno aprenda. Mas o que fazemos na realidade, alguns, é só um tipo de atividade ou no máximo duas. Na verdade temos pouco tempo e dificuldades para avaliá-los usando critérios justos.
De acordo com o texto, o objetivo maior do ensino do ensino deve ser o “ensino para compreensão”, que analisa o comportamento do aluno que compreende totalmente, parcialmente ou não compreende o assunto trabalhado. E que para analisar os objetivos são necessárias várias atividades que desenvolverá um conjunto de qualidade e um nível diferente quanto a essas qualidades.

Anônimo disse...

O texto Repensando a Avaliação faz colocações e dicas como avaliar com uso das novas tecnologias, no entanto, diante da nossa realidade torna-se praticamente impossível tais procedimentos, pois trabalhamos com turmas nemerosas e carga horária insuficiente, o que inviabiliza qualquer método que busque o acompanhamento a curto, médio e longo prazo da aprendizagem do estudante.

Anônimo disse...

SOBRE O TEXTO "REPENSANDO A AVALIAÇÃO" DE CÉSAR NUNES.
Todos nós professores sabemos que a avaliação é um instrumento de fundamental importância para o processo ensino-aprendizagem. Portanto, com as avaliações podemos analisamos os resultados dos nossos trabalhos e verificarmos o desempenho dos nossos alunos, mas, principalmente fazermos uma auto-avaliação do nosso desempenho como professor e sabemos também que a avaliação deve ser um processo contínuo e dinâmico e não um só tipo de atividade ou no Maximo duas, para que realmente o aluno aprenda. Portanto, na nossa realidade fazemos constantemente um tipo de avaliação apenas. Pois na verdade temos pouco tempo e muitas dificuldades para avaliarmos nossos alunos, usando critérios diversificados. Então analisando o texto de “César Nunes”, REPENSANDO A AVALIAÇÃO, me vem em mente questionamentos a respeito da avaliação, pois o texto reflete sobre um grupo da Faculdade de Educação de Harvard que acredita em um Ensino voltado para a Compreensão em quanto que nossa realidade ainda nos leva a um Ensino quantitativo sem que seja dada ênfase ao comportamento do Educando sobre a sua compreensão. Então, o texto mostra para nós professores principalmente que o processo de repensar a avaliação deve ser indissociável do processo de repensar a educação. Salienta a importância de se trabalhar com problemas abertos, que permitem o aluno pensar, desenvolver um planejamento, construir o seu próprio caminho para chegar a uma solução, enfatiza o uso de sofware inteligentes que permitam a manipulação de informações de maneira investigativa, crítica, autônoma e protagonizadora, onde o sujeito constrói o conhecimento. Enfoca também a utilização de situações-problema como um recurso valioso no mundo da avaliação.

Anônimo disse...

O texto de César Nunes, repensando a avaliação.
Sabemos que o processo de avaliação visa julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos no plano de trabalho do professor foram cumpridos.
Nesse sentido, a escola deverá assegurar: ao aluno, uma boa formação, tornando-o capaz de realizar a transposição dos conteúdos formais na interpretação do cotidiano e na valorização dos conhecimentos não formais gerados na comunidade;
Ao professor: os meios necessários para proporcionar ao aluno uma formação contínua, de qualidade, que lhe garanta atualização permanente para enfrentar os avanços da sociedade.
Para isso contamos com dicas como avaliar com uso das novas tecnologias

Anônimo disse...

Anônimo said...
MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA DE QUEIRÓZ (PATU-RN)
Comentário sobre o texto: REPENSANDO A AVALIAÇÃO
(Cesar Numes)
No texto repensando a avaliação, Cesar nunes aborda como fonte principal de avaliação os instrumentos educativos para o ensino da compreensão.Sabemos que os objetivos de aprendizgens que tem a nossa disciplina é que o aluno se volte para o desenvolvimento das capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisão, de criar, de aperfeiçoar conheciemntos e valores e de trabalhar cooperativamente e no entanto o nosso sistema de ensino
não tem atingido esses objetivos. Na realidadede hoje, percebemos que os alunos não estão conseguindo compreender totalmente o que estamos vivenciando com ele.
Eles não conse guem fazer as pontes de ligação entre a vida cotidiana e a vida esolar.
Daí concordo plenamente com Cesar Nunes na sua abordagem em repensar a avaliação, onde o uso de instrumentos que permitam interpretar e avaliar dados mais qualitativos para o desenvolvimento das habilidades. Os avanços tecnológicos tem ocorrido muito rápido nos ultimos anos, portanto temos que repensar num novo método de avaliação para o ensino da compreensão
segundo o texto devemos pensar numa educação que prepare o aluno para ser um cidadão no mundo atual de constantes mudanças, de buscas para aprender a aprender.
O que realmente tem avançado são as tecnologias, e os alunos ficando par traz por falta desses instrumentos abordados por Cesar Nunes e pela política familiar que não tem condições de acompanhar esses avanços.

6 de Agosto de 2008 12:28

Anônimo disse...

Nunes em seu texto, "Repensando a Educação" Traz uma reflexão sobre um dos problemas que muito dificulta o processo ensino-aprendizagem na educação escolar, que é o método avaliativo adotado pela escola ou professor.Apesar de muitas discussões acerca de planejamento, metodologia e avaliação, poucas mudanças aconteceram, principalmente no processo avaliativo, pois continamos medindo e não invvestigando o conhecimento do aluno por meio de instrumentais que diz pouco ou quase nada sobre o que o aluno domina, sabe e não sabe e quando acontece essa descoberta não se sabe o que fazer com essa informação. Concordo com o autor quando diz que a maneira de superar as dificuldades é "ter clareza dos objetivos de aprendizagens que temos em nossas disciplinas", pois há casos em que o professor e até mesmo a escola em sua proposta não tem claro quais habilidades e competências se quer desenvolver no aluno, e todo o trabalho pedagógico é pautado na sequência do livro didático adotado pela escola.

Anônimo disse...

O texto: "Repensando a Avaliação" de César Nunes, nos remete mais uma vez a esta difícil e complexa tarefa, que é o avaliar. No entanto, o texto aborda a temática de forma reflexiva, onde ao mesmo tempo nos coloca diante da necessidade de revermos o processo avaliativo dos nossos alunos frente às necessidades de um mundo modernamente tecnológico.
Nesse sentido precisamos aproveitar dos recursos de que dispomos para através dos mesmos variarmos o processo de avaliação de alunos através de novos instrumentos de avaliação.

Anônimo disse...

No texto Repensando a avaliação César Nunes nos leva a refletir sobre os objetivos de aprendizagem que temos em nossas disciplinas.Todo o processo ensino-aprendizagem é complexo mas, avaliar é um pouco mais. Sabemos que a avaliação é um instrumento fundamental nesse processo.Todos traçamos objetivos e eu gostaria que não houvesse uma dissociação entre a sala de aula e o dia-a-dia do aluno. Será que não é necessário repensar todo o processo ensino-aprendizagem? Sabemos que nas nossa escolas a avaliação é tão somente classificatória . Será que o classificado compreendeu totalmenteo que foi vivenciado? Isso faz-me lembrar um fato que ocorreu comigo. Passei um trabalho sobre métodos contraceptivos. Todos apresentaram muito bem, pesquisaram e foram criativos. Havia um casal de alunos na classe que namoravam. Antes do final do ano ela estava grávida. Houve compreensão de que se foi estudado?Como foi a postura desse aluno e a minha na hora da construçao do conhecimento?Ele foi aprovado na disciplina, mas houve aprendizagem?Será que só a mudança do modo de avaliar , algumas propostas no texto,vai trazer alterações significativas na aprendizagem ?

Francisco Carlos Rodrigues Santos disse...

Francisco Carlos Rodigues Santos disse...
O texto de César Nunes, repensando a avaliação,suscita uma série de questionamentos no âmbito da avaliação,podemos mencionar os seguintes: Como avaliar todas as dimensões do educando no processo ensino-aprendizagem? Que ferramentas pedagógicas temos a nossa disposicão ou precisamos criar? Como encontrar uma metodologia que leve em consideração os aspectos quantitativos e qualitativos do processo avaliativo? Como dá ênfase as competências, as habilidades e valores tão cruciais para uma educação humanizadora? Como sair do binário acertou/errou tão presentes no nosso sistema de avaliação? Como lecionar valorizando a dimensão da compreenssão?
Estas indagaçoes inquietam e pertubam os educadores que buscam sem cessar aprimorar sua docência,vislumbrando sempre o melhor do melhor,que almejam o sucesso da educação como uma práxis libertadora,desenvolvendo o educando holísticamente.São educadores resilientes, que acreditam na educação e estão comprometidos com novas situações de apredizagem.
A reflexão do texto abordadado,lança luzes em uma realidade repleta de pontos doloridos, de dilemas,de resistências pedagógicas, de contradições e carente de novos horizontes,propondo algumas sugestões de como humanizar o universo da avaliação.
Salienta a importância de se trabalhar com problemas abertos, que permitem o aluno pensar, desenvolver um planejamento,construir o seu próprio caminho para chegar a uma solução,enfatiza o uso de sofware inteligentes que permitam a manipulação de informações de maneira investigativa, crítica, autônoma e protagonizadora, onde o sujeito constrói o conhecimento.Enfoca também a utilização de situaçoes-problema como um recurso valioso no mundo da avaliação.
Em suma o texto é provocador, pois, traz um reflexão nova para um mundo "obsoleto" que urge por novos parâmetros avaliativos, a dimensão subjetiva do educando é algo relevante e não pode ser descartada.

Anônimo disse...

O autor traz mais um tema recorrente no âmbito das discussões educacionais, a avaliação. Partindo da constatação de que novos parâmetros e diretrizes curriculares foram estabelecidos,Cesar Nunes coloca à baila a necessidade de novos critérios e métodos de avaliação.Neste sentido, o autor sustenta que a avaliação deve ser parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, não correspondendo apenas a uma forma de "quantificar" a aprendizagem do aluno.Pelo contrário, o processo avaliativo perpassa o simples exames de dados quantitativos e se justifica pela qualidade desses dados.Ou seja, o que devemos avaliar é a forma como o ensino e a aprendizagem se processa.Dessa forma, devemos perseguir uma aprendizagem significativa, em que se reflete à medida em o aluno consegue interpretar e analisar situações que possibilite uma futura aplicação de conceitos e procedimentos apreendidos.A aprendizagem efetiva só tem sentido quando o aprendiz consegue aplicar teorias em diversos contextos.Diante dessas novas(novas!) concepções, o mesmo autor sugere uma atividade escolar pautada na resolução de problemas, porque aí vislumbram-se várias possibilidades de avaliação:análise de interpretação, que procedimentos foram usados, habilidade de elaboração de hipóteses, selecão de dados, relação interpessoal,capacidade de validação de respostas e, principalmente, avaliar até que ponto os alunos são capazes de mudar de estratégias diante do insucesso. Vale lembrar que o recurso à resolução de problemas simula o que realmente ocorre na realidade: a ciência é construída à medida em que novas demandas, novas realidades se impôem, ou seja, os conhecimentos são produzidos, geralmente, para responder uma necessidade de um povo ou um grupo, refletindo uma demanda urgente e temporal.